sábado, 25 de julho de 2009

Realismo de Romeu e Julieta


“Dois idiotas se apaixonam, são felizes por um curto espaço de tempo... e aí acontece uma merda!”
E não é que é verdade?!! Passando o período de paixonite aguda, onde tudo é lindo e maravilhoso o que sobra? A realidade... Quando começamos a conhecer realmente quem está ao nosso lado, todas as mazelas, medos, virtudes. Onde deixamos de ver nossas idealizações de amor e passamos a ver a pessoa simples, louca e imperfeita como tem que ser... E esse momento é decisivo...
É o momento que você deixa de amar idealizações e deve amar defeitos ou cair fora...
A felicidade não está em amar a estagnação do perfeito e sim os altos e baixos do imperfeito.

quarta-feira, 15 de julho de 2009

O Lobo e a Fênix




Certa vez um Lobo que vivia em uma bela floresta aparentemente calma foi surpreendido por uma forte tempestade fora de época, no início tudo correu bem, pois não seria uma simples tempestade que causaria algum problema a uma criatura tão forte e vivaz, com o passar das semanas a severa tempestade continuava e o Lobo começou a enfrentar problemas, a caça já era escassa, o frio cortante, que era capaz de atingir a alma e para piorar a situação já começava os sinais de neve, não havia explicação para tal fenômeno e também não caberia buscá-la no momento já que não adiantaria em nada. Certo dia ele acha uma caverna, quente e confortável... Dentro da caverna ele descobre algo fascinante, uma velha ave que se deita em um ninho e começa arder em chamas e quando ele chega perto encontra uma bola com um brilho singular, tão belo que o lobo ficou horas olhando estático... Aquela espécie de ovo aquecia o interior da caverna com o seu brilho flamejante. E os meses e passaram o lobo junto ao ovo que lhe aquecia a alma, até que um dia o brilho começa a se intensificar e o ovo se abre em chamas, com uma luz tão forte que era impossível olhar. De dentro surge uma bela ave, a Fênix, ela olha para o Lobo com uma admiração e gratidão, pelos meses de vigília e voa para fora da caverna, ele vai atrás correndo e chegando na entrada da caverna vê a Fênix que some no horizonte em direção ao pôr-do-sol e só então o lobo se dá conta que a tempestade passou e que a floresta está renovada... Então o Lobo sente no peito um calor, como as chamas da Fênix e percebe que ele mesmo também está renovado, como se um novo Lobo acabasse de surgir para a Vida.