terça-feira, 9 de agosto de 2011

O veneno quando não mata, cura.




Quantas vezes a tristeza, sempre sorrateira, invade um dia feliz,sem pedir licença
Fazendo sombra, secando o peito e molhando os olhos,  tirando a cor do dia.
Trazendo consigo seus melhores companheiros, sutis como penas e pesados como chumbo,
Vem medo, raiva, ciúme, solidão, entra sem avisar, me faz companhia.

Como num baile de máscaras se camuflam em você,
Invadindo cada pensamento como um vírus virtual,
Já dominado pelas emoções não consigo entender,
Tudo agora é você, tudo agora dói... Uma dor letal.

Então volta você como se nada tivesse acontecido, voz doce e sorriso,
Liga-me, chama, abraça, me beija como se fosse o ultimo dia,
É bem dito e sabemos que do próprio veneno é feito o antídoto,
Então o mundo volta a ter cor, o mundo volta a ter alegria.

Mas a cada dose lenta desse doce veneno,
Uma mesma fração de resistência se cria,
Já não creio que algum dia juntos, Um seremos,
E eu parta sem você, rumo ao esquecer, um dia.

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