segunda-feira, 30 de março de 2009

Da Espontaneidade.


Não sou ator,
Não sei fingir o que sinto,
Maquiar meu humor.
Sei sentir o que sinto, aqui,
Agora, ódio, tristeza, raiva.
Não sei sorrir para agradar,
Meu sorriso tem vontade própria,
Só aparece quando estou feliz.
Alegria, paz, esperança, Amor...
Não sei fingir tais sentimentos,

Amo o que amo, não o que querem que eu ame,
Quem finge só engana os desatentos,
Os que por algum motivo só estão ali fisicamente,
Mas com a mente em outro lugar, provavelmente
Mais agradável que sua própria realidade.
Pobre imbecil que sou por não saber mentir, Fazer social,
Talvez assim pudesse experimentar ao menos
Na ficção tais sentimentos.

6 comentários:

  1. É bom ter essa autenticidade, esse sinceridade em relação a si mesmo. Mentir as vezes é necessário, e em algumas ocasiões somos obrigados a fazer algum social. Infelizmente, claro. Pessoas que são o que são, e tem a coragem de deixar isso bem exposto, são pessoas honrosas.



    http://quartodealuguel.blogspot.com/

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  2. Consegui te add aqui o/
    hahaha
    Valeu por me ensinar, eu tenho esse blog mas quase não falo pra ninguém que tenho, então nem sei muito usar...
    Vou tentar postar mais vezes, mas a correria do dia a dia está boicotando minhas visitas por aqui...
    Belas palavras, boa semana pra ti!

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  3. tempos sombrios para que deseja ser espontânie hoje em dia ao menos com uma espontaniedade responsavel.

    tem dias que eu nem me conheço, é um tal de faz de contas na relação do trabalho e uma superficialidade na faculdade (a maior parte do tempo consigo ser eu em todos os momentos, mas...)

    todos deveriam ter espelhos em casa, mesmo que eles não reflitam o que vem dentro da gente, mas já é um bom começo.

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  4. Obrigada pela sua visita ao Abraço da Gaivota e pela bonitas palavras que lá deixou. A foto é também sua.

    Mentir não vale mesmo a pena. A mentira é como o azeite, vem sempre ao de cima. Só se engana quem mente.
    Um abraço,
    Maria Emília

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  5. Sempre me pego pensando se não seria mais fácil aprender a fingir, ser uma boa atriz. Mas, olhando as pessoas que seguiram esse caminho, eu vejo que não vale a pena. Por isso, antes ter uma tristeza verdadeira do que uma felicidade inventada.

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