terça-feira, 4 de janeiro de 2011
O Décimo Caminho.
Juro-te que acordei feliz,
Mas o dia me mostrou o que me nego a ver,
Sentado, agoniado, sofro pelo que não fiz.
Coisas que ninguém pode entender.
Saudade de tudo o que nunca fiz,
De tudo que só os que amam saberão.
É a maldição dos que trilham o caminho que escolhi,
O mundo na palma de sua mão, em troca do seu coração.
Diga a todos que ainda estou aqui,
Maia não mais me quer em seus braços,
Pois tenho uma porta para abrir.
Só me cabe agora caminhar.
Uma vez rasgado o véu de maia.
Não há como mais voltar.
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