sexta-feira, 1 de julho de 2011

Velho Jack

Resta-me essa boa garrafa do velho Jack
e algumas palavras perdidas ao vento.
Sem nada valer como meu próprio cheque,
Saboreio cada gole desse doce tormento.

Na companhia de guardanapos e canetas,
Como uma velha nova amiga me ensinou,
Palavras que ferem mais que tiro de escopeta,
Palavras para entender que o mundo não acabou.

Meu escritório é aqui entre sinucas, baralhos e garrafas sortidas,
Meu trabalho é passar para o papel tudo aquilo que é, às vezes mesmo sem ser,
Minha missão é revirar e sacudir cada coisa escondida,
Dentro de mentes que um dia esqueceram que nem tudo se deve esquecer.

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