quinta-feira, 14 de janeiro de 2010

Caxangá



Várias idéias para colocar aqui.. Mas nada finalizado...
Enquanto isso coloco essa música que adoro.


Caxangá
Elis Regina
Composição: Milton Nascimento e Fernando Brant

Sempre no coração
Haja o que houver
A fome de um dia poder moder a carne dessa mulher
Veja bem meu patrão como pode ser bom
Você trabalharia no sol e eu tomando banho de mar
Luto para viver
Vivo para morrer
Enquanto minha morte não vem
Eu vivo de brigar contra o rei
Em volta do fogo todo mundo abrindo o jogo
Com tudo que tem pra contar
Casos e desejos coisas dessa vida e da outra
Mas nada de assustar
Quem não é sincero sai da brincadeira correndo pois pode se queimar
Queimar
Saio do trabalho e
Volto para casa e
Não lembro de canseira maior
Em tudo é o mesmo suor.


Confira o vídeo:
http://www.youtube.com/watch?v=S_VhxSagVpE&feature=player_embedded

4 comentários:

  1. Muito bonita a letra desta musica ... eu nao conhecia apesar de ter um gosto bem ecletico pra musicas ... no fundo ela expressa uma vida rotineira ... ou um dia de solidao ou uma vida de solidao ...

    obrigada pelos comentarios ...

    quanto a conectar a noite ... ja passo quase o dia todo na frente de um computador quando nao estou em atendimento que quando chega a noite e principalmente na noite de ontem ...

    falta coragem :)

    tenha um otimo final de semana :P

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  2. A vida para ser sincero, tem de fazer direito, muita paz.

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  3. Deixemo-nos inspirar pelo ritmo da música e dar asas aos nossos sonhos. Viver para morrer, enquanto a morte não vem... isso não.
    Um beijinho,
    Maria Emília

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  4. Caro Ivan, Lobo Sonhador!
    Uma letra de confronto social, vinda dos anos 80, mas igualmente aplicável aos dias de hoje, sobretudo em países em que o desnível económico entre classes é evidente. De Elis Regina, também veio a famosa "Romaria" - Senhora de Aparecida -, que nos faz lembrar ainda mais vivamente a desigualdade social.
    Particularmente, chama-me a atenção a dupla de pensamento: "Luto para viver, Vivo para morrer", que bem poderia tornar-se o desabafo dos mais pobres do meu país.
    Obrigado ao Ivan por esta preciosidade a evocar as atenções de governos e de ricos insaciáveis!
    Um abraço.
    ChFer

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