quinta-feira, 22 de setembro de 2011

Depois da tempestade





Depois da tempestade o sol voltou a sorrir para mim,
Seu brilho noturno em plena sexta-feira fumegante,
Depois de tantos raios que caíram sobre mim,
Mereço essa paz em seus olhos de diamante.

Não quero mais falar do passado, daquele ciclo negro a partir da primeira ponta de Judah,
Quero falar do presente, da presença, do puro prazer de estar...

Esse quase que veio e se fez mais completo do que muitos completos
Pois nada é completo, tudo é um eterno quase, pronto para ser conquistado
E prestes a escorrer pelas mãos...
E nesse quase completo, fico completamente nesse quase, quase por inteiro.

Depois da tempestade o que veio agora foi apenas garoa,
Então não se deixe levar pelas correntezas que não existem,
Melhor respirar fundo e sentir o cheiro de terra molhada,

A vida é como o texto desse pobre pseudopoeta,
Começa rimando, termina desconexo.
Cada trecho tem uma função crucial,
Cada trecho exige uma compreensão.

 Assim como cada momento.
 Assim como este momento.

Sinto constantemente esse perfume não por estar as vésperas da primavera,
Sinto constantemente esse perfume não porque as flores já preparam o desabrochar,
Sinto constantemente esse perfume não por estar as vésperas da primavera,
Sinto esse perfume pelo simples fato de querer amar.

Depois da tempestade veio o amor,
Não deixe que morra antes de desabrochar,
Por temer nuvens passageiras,
Por temer sentir de novo o desejo de amar.







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